No último congresso da Sociedade Portuguesa de Comunicação, que se realizou na Universidade do Porto, tive oportunidade de abordar o tema "sempre" actual da mediatização da Justiça. De acordo com a comunicação aí apresentada, existe uma relação de conflitualidade entre o poder mediático e o poder judicial que ajuda a explicar a representação mediática do Templo da Justiça. Em alguns casos, esta «imbricação semântica» existente entre a informação jornalística e a informação judicial contribui para que se passe de um estado de representação dos processos judiciais para um estado de intervenção nos processos judiciais assistindo-se, com efeito, à substituição do processo judicial pelo processo mediático. O imediatismo informacional contrasta com o segredo de instrução e com a morosidade característica
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