Que Deus não existe, dizem. Parvoíce. Deus existe e eu conto-lhe uma história todas as noites — ando agora a ler-lhe o Pinóquio (antes foram os Maias para crianças — noto que ele estranha a mudança, vejo-o nos cocós, que andam menos consistentes). Há dois anos e meio, Deus escrevia-se com minúscula. Era o deus das guerras, o deus da barbárie, o deus redutor dos massacres em nome de, o deus das mortes nas gémeas. deus e o petróleo, a urina de deus. O diabo; deus era o diabo. O diabo dos homens e da puta que os pariu. Nunca me servi dele, com excepção de uma revolta intestinal sem casa de banho à vista. Nem ele de mim. Nasceu o Francisco e tudo mudou. deus cortou as barbas e passou a Deus. Era uma vez um puto. Este meu Deus tem um feitio tramado, porque aos 30 meses ainda se julga um deus.
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