Quando Manuela Ferreira Leite afirmou que "com seis meses de democracia suspensa" seria mais fácil tratar dos ajustamentos macroeconómicos, que exigem sempre sacrificios aos cidadãos, mostra que há quem pense que com restrição às liberdades se resolvem problemas económicos. Parece que é o que está a acontecer na Hungria onde o governo de direita tem tomado medidas que levaram a Comissão Europeia a reagir com vigor.
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86% dos Portugueses querem a democracia com eleições livres e justas, o que é uma boa notícia, os portugueses estão conscientes das dificuldades e insatisfeitos com a situação mas não põem em causa a democracia. Os cidadãos vão exigir cada vez mais serem agentes activos na mudança e no melhoramento da democracia.