20 janeiro 2012

A regra do jogo

Aproveito este meu primeiro texto na PEGADA e vou a reboque de dois hóspedes com mais tempo de casa (António Filipe e António L. Salvado, aqui). O texto é sobre democracia, mas podia ser sobre o Jogo do Galo. Roubei o título ao Renoir para impressionar.
Adiante… Há uma altura na nossa vida, dependendo da perspicácia de cada um se é mais ou menos cedo, em que o Jogo do Galo deixa de ter piada. Há uma altura em que o empate se torna o desfecho inevitável do jogo (deu velha, diz-se no Brasil). Fica viciado, perdemos o interesse e abandonamos. Lembro-me ainda de alguns jogos de tabuleiro em que tivemos de alterar as regras para que ganhassem emoção. Mudar para não perder o interesse. Para continuar a jogar.
Penso que algo similar se passa com “esta” democracia e o nosso desejo de continuar ou não a jogá-la, ou a ver jogar, não sei bem, dependerá da perspectiva, na maioria das vezes sinto-me como o tipo que fica sempre de fora a marcar os pontos na sueca, ou os salários que os outros ganham. Escrevo
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Vergonha nossa, que aceitamos o simulacro como se da realidade se tratasse. Mas fazemo-lo porque continuamos a pensar “desde dentro”, de onde nos deixam, acantonados, perpetuando o Jogo do Galo e abdicando da dignidade e da liberdade.
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