Como será a cor da sede
Quando no cárcere a gota
se derrama e escorrega
Nos sulcos do baço ladrilho
Onde apenas ressalta o brilho?
Como será a cor da voz
Quando as sílabas saltam
duma língua trepidante
E os lábios soltam palavras
À míngua dum sorriso delirante?
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